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Se houvesse pacotinhos de virtudes à venda no supermercado, eu esgotava com o stock de pacotinhos de Paciência.
Dizem que as pessoas com a idade vão afinando as qualidades e que começam a dar menos valor às ações dos outros e mais às suas; que vivem mais senhoras de si, que se estão, em bom português, a cagar para as cenas tristes dos outros.
Isto também está a acontecer comigo, mas maioritariamente relacionado com a paciência. Que se esgota a uma velocidade assustadora, sendo que depois é muito difícil de reabastecer...
Nem me vou dar ao trabalho de listar as coisas/pessoas para as quais não tenho paciência, porque não saíamos daqui e eu tenho trabalho para fazer.
Mas há duas ou três coisas que não posso deixar de mencionar...
1 Não tenho paciência para gente que sabe tudo sobre todas as coisas
2 Não tenho paciência para carneirada e gente acéfala
3 Não tenho paciência para quem está sempre pior do que os outros.
Há uns anos, acharia que o problema era meu, que era um defeito, uma falha minha. Neste momento acho que é o meu próprio mecanismo de seleção natural a entrar em ação. Guardo, acarinho e cultivo o que/quem me interessa, cago d'alto para o que/quem não me interessa.
Simples, não é? Nem sempre...
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3 comentários:
Ler isto depois de ter lido o teu fantástico comentário ao post da Casaca... é a cherry on top of the cake. Estou farta de rir!
É que é mesmo assim!
Ana Mê, dá-lhe!
O meu mais corrente ódio de estimação é malta que só gosta da lei quando isso lhe convém e traz benefício, mas que as mais das vezes só quer é arranjar maneira de a contornar! E nem imaginas as histórias que podia contar sobre isto...
Protesta, mulher, protesta!
Ora aí está...estou como tu!
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